Uma das principais recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a pandemia pelo Coronavírus (COVID-19) é o isolamento social. As situações que podem levar ao risco de exposição do contágio pelo vírus provocaram grande receio, em parte da população, em procurar os serviços médicos, visto que os órgãos de saúde passaram a recomendar e a dar preferência ao atendimento para os casos de urgência e emergência aos suspeitos de infecção por COVID-19.
Muitas consultas eletivas foram desmarcadas ou reagendadas com um espaço maior entre os atendimentos para evitar aglomerações nos centros de saúde, clínicas e hospitais; além disso, novas formas de consulta foram implantadas ou passaram a ser mais divulgadas, como as teleconsultas, evitando assim que as pessoas saiam de casa.
Essas medidas são importantes para que os pacientes evitem o contato entre si, não permaneçam muito tempo em salas de espera e para que haja um tempo adequado para a higienização do consultório e salas de coletas dos laboratórios entre os atendimentos.
Nos casos de suspeita de infecção por COVID-19, a recomendação do Ministério da Saúde (MS) é de que o paciente procure o atendimento médico apenas quando apresentar sintomas mais graves como dificuldades de respirar ou febre acima de 39ºC. Essa recomendação, apesar de desafogar os centros de saúde, pode resultar em uma demanda reprimida de atendimentos médicos para diagnosticar e tratar outras doenças, contribuindo para o agravamento de determinados casos clínicos não monitorados clinicamente e laboratorialmente.
Por outro lado, alguns pacientes acabam por buscar tratamentos não convencionais ou realizar a automedicação podendo mascarar doenças mais graves, postergar o seu diagnóstico ou, ainda, causar danos irreparáveis à saúde.
Estamos em um momento difícil da pandemia pelo COVID-19, mas não podemos negligenciar ou ignorar outros problemas de saúde. Dessa maneira, os pacientes com sintomas de outras doenças ou que possuem doenças crônicas, conforme os protocolos e diretrizes terapêuticas, devem procurar e realizar as consultas médicas de forma regular e realizar os exames clínicos e laboratoriais de forma periódica para que não haja nenhum prejuízo à sua saúde.
Ressaltamos, ainda, que o Laboratório Nossa Senhora das Dores segue todos os protocolos de higienização exigidos pelos órgãos de saúde e vem capacitando continuamente os seus colaboradores para garantir um atendimento humanizado, adequado e seguro aos seus clientes durante a coleta e realização dos exames, sempre na busca de uma maior satisfação e, consequentemente, de uma melhor qualidade de vida do paciente.
Texto escrito pela Queli Vanessa Donatti
Biomédica do LNSD – Registro CRBm 5655
