Fadiga, aumento de peso, intolerância ao frio, ressecamento da pele, queda dos cabelos, aumento das taxas de colesterol e do fluxo menstrual, além de infertilidade e depressão. Todo esse quadro pode estar ligado a uma disfunção da glândula tireoide causada pela queda da produção dos hormônios triiodotironina e tiroxina.

Uma pergunta muito frequente entre as pessoas é: “Eu tenho tireoide”? Sim, todos nós temos tireoide, uma vez que ela é uma glândula e faz parte da composição do organismo humano. Ela fica localizada na base do pescoço, na região denominada Pomo-de-Adão.

Mas, você sabe qual é a função da tireoide no nosso organismo? Quais suas disfunções e como elas podem influenciar negativamente no corpo das pessoas? Quais são as consequências caso não sejam tratadas?

O primeiro passo, caso você sinta um dos sintomas acima, é procurar com urgência um médico especialista (endocrinologista) para que ele possa fazer o diagnóstico correto. Isso porque os sintomas de disfunção da tireoide, se não forem bem interpretados, podem passar despercebidos e o problema pode continuar se agravando.

Quando a glândula tireoide não funciona bem, além daqueles citados no início desse texto, diversos outros sintomas podem apontar para isso. Dentre eles, podemos citar, também: dificuldade de concentração ou esquecimento; alterações de humor; prisão de ventre; sonolência; cansaço e dores musculares; desconforto na garganta e no pescoço; e palpitações e pressão alta.

Importante lembrar que o bom funcionamento da tireoide é fundamental para garantir o crescimento e o desenvolvimento adequado da criança e o bom funcionamento do organismo adulto, uma vez que ela controla o metabolismo do nosso corpo.

Também é importante saber que a glândula tireoide pode apresentar dois principais distúrbios: hipertireoidismo (excesso de produção de hormônios tireoidianos) e hipotireoidismo (diminuição da produção hormonal).

Caso você saia da sua visita ao endocrinologista com o diagnóstico de hiper ou hipotireoidismo, é importante ressaltar que, em ambos os distúrbios, existem tratamentos adequados com medicamentos, o que reverte, na maioria dos casos, os sintomas já citados.

De qualquer forma, a recomendação geral é estarmos atentos às informações que o nosso corpo produz. Visitas regulares ao médico e realização de exames por, pelo menos, uma vez por ano, podem detectar potenciais problemas antecipadamente e tratá-los rapidamente e de maneira adequada.