Segundo as diversas pesquisas desenvolvidas ao redor do mundo, proteção contra a COVID-19 não é significativa com apenas uma dose
Com exceção da Janssen, que é aplicada em dose única, as demais vacinas contra a covid-19 só garantem proteção significativa contra a doença a partir da aplicação da segunda dose, segundo estudos que analisaram a efetividade dos imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer no Brasil.
Para corroborar essa afirmação, nota conjunta da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), divulgada em janeiro desse ano, alerta para a necessidade de se tomar a segunda dose. Segundo a nota, quando o indivíduo não completa o ciclo vacinal, ou seja, não toma as duas doses recomendadas, não tem a imunização esperada e fica mais propenso à infecção.
De acordo com o Ministério da Saúde, por terem passado por todas as etapas necessárias para a criação de um novo imunizante, e por obedecerem a critérios científicos rigorosos adotados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas contra a covid-19 são seguras e eficazes.
A vacina induz nosso sistema a produzir defesas próprias contra o vírus e impedindo, ou diminuindo, a instalação da doença. A quantidade suficiente de anticorpos para tornar nosso corpo capaz de nos proteger contra a COVID-19 é obtida em torno de 15 dias após a segunda dose.
Por isso a importância em tomar as duas doses da vacina. Somente dessa forma estaremos imunizados contra essa doença que, apesar dos diversos estudos em andamento pelo mundo, ainda não temos pleno conhecimento do que ela pode provocar em nosso organismo.
Fontes de pesquisa:
- Sociedade Brasileira de Imunologia – SBI
- Sociedade Brasileira de Imunizações – SBIM
- Hospital Israelita Albert Einstein
- Ministério da Saúde
