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57 anos de excelentes serviços prestados a Itabira

A história do Laboratório Nossa Senhora das Dores, contada por quem está na instituição há quase 40 anos

Mais de meio século a serviço de Itabira e de seus moradores. Em dezembro deste ano, o Laboratório Nossa Senhora das Dores (LNSD) completará 57 anos de excelentes serviços prestados à comunidade itabirana e Região. “Tenho orgulho de estar à frente de uma instituição totalmente voltada para a saúde da nossa população”. Assim falou Rômulo Rosa, gestor e sócio do LNSD.

“Eu me chamo Rômulo Cesar Martins Rosa e estou efetivamente no laboratório desde 1981. Me formei em 1979 e, antes disso, eu já frequentava o laboratório e o Hospital Nossa Senhora das Dores. Uns cinco anos antes eu estava estudando e, por isso, já frequentava o laboratório”, explicou Rômulo.

O laboratório foi criado por Celso Martins Lage, tio de Rômulo Rosa. Ele era farmacêutico bioquímico formado em 1954, em Ouro Preto. Segundo Rômulo, antes de se formar e criar o laboratório, Celso trabalhou na indústria farmacêutica em Belo Horizonte até 1963. “Nesse período ele resolveu voltar para Itabira e teve oportunidade de criar o laboratório, mas, antes de ele vir, trabalhou no Hospital Felício Roxo onde adquiriu muita experiência. E, no dia 23 de dezembro de 1963, ele abriu a porta do laboratório em Itabira”, detalhou.

“No início era o Celso e mais três funcionários. A demanda era muito pequena, o hospital também, deveria ter no máximo uns dez médicos. Mas foi crescendo. Quando me formei fiquei quase um ano em São Paulo, no Instituto Adolfo Lutz, do Hospital Emílio Ribas da Faculdade de Medicina. Voltei para BH onde fiquei quase um ano no laboratório da Santa Casa e outros lugares também, pois queria aprender alguma demanda que pudesse trazer para cá. Nesse meio tempo fiz o curso de rádioimunoensaio pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (utilização de rádios isótopos in vitro) e, no final de 1980 e começo de 1981, voltei para Itabira, comecei a trabalhar com meu tio Celso e crescemos bastante”, contou um emocionado Rômulo.

“O Celso já tinha uma área no prédio da Clínica Haydée que estava montada há quase dez anos, mas não tinha como funcionar porque não tinha pessoal”, continuou Rômulo. “Nessa época nos reestruturamos e abrimos a unidade da Clínica Haydée porque a unidade do hospital estava pequena e já não suportava o volume tanto de equipamento que precisávamos quanto de pessoal”.

O laboratório começou suas atividades numa área onde hoje é a recepção do hospital. Com o passar do tempo, após uma reestruturação física, o LNSD mudou para uma área na lateral esquerda do HNSD onde funcionava, na época, a ortopedia. Nesse novo local o laboratório operou por 15 anos. Com a construção do prédio novo do hospital, o LNSD ocupou o térreo e por lá ficou mais 20 anos.

Rômulo explicou que na unidade da Clínica Haydée funciona um núcleo técnico onde são realizados exames especializados que não são feitos no hospital. “No hospital estamos voltados mais para aqueles exames de demanda hospitalar. Funcionamos no segundo andar fazendo o atendimento interno”, disse.

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