Quando vamos a uma farmácia comprar um medicamento, com certeza nos deparamos com a seguinte dúvida: o medicamento genérico é menos eficaz por ser mais barato? Essa dúvida recorrente está ainda mais acentuada nos dias atuais, uma vez que o poder aquisitivo das pessoas, em geral, caiu bastante e qualquer economia representa um enorme ganho no final de cada mês.
No Brasil, via de regra, o medicamento genérico é muito barato porque a receita/fórumula de produção não pertence somente à indústria que criou, ou seja, outros laboratórios também fabricam o medicamento com mesmo princípio ativo barateando o custo final para o cliente.
Entretanto, muitas pessoas ainda associam preço mais baixo com falta de qualidade, o que é um pensamento completamente equivocado, uma vez que o medicamento genérico tem a mesma qualidade do medicamento original, com o diferencial que apresenta preço mais baixo.
Mas, afinal, o que é um medicamento genérico? O genérico deve ser 35% mais barato do que o medicamento de referência, tendo o mesmo princípio ativo, junto com dosagem, administração, forma farmacêutica, indicação terapêutica de referência dentre outros fatores. Em 1999, o Brasil começou a comercializar esse tipo de fármaco, com a patente expirada, sem um nome comercial e por qualquer laboratório farmacêutico.
Para diferenciar um medicamento genérico de um medicamento de referência, basta identificar na embalagem um grande “G” em amarelo, além da palavra “genérico” e sua lei correspondente.
Resumidamente pode-se dizer que os medicamentos genéricos são uma versão mais barata dos medicamentos de referência, pois eles são produzidos após a expedição da proteção da patente e outros direitos de exclusividade, sem uma marca em sua embalagem, apenas o princípio ativo, e são tão eficientes quanto os de referência.
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