Pois é, em tempos de pandemia provocada pelo coronavírus, e em meio a tantas incertezas em relação a essa doença que vem dizimando vidas há mais de dois anos, surge um novo termo para colocar mais uma interrogação em nossas cabeças – COVID longa.
Mas, você sabe o que é isso? Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, COVID longa é uma infecção aguda que, em longo prazo, pode provocar efeitos diversos acometendo diferentes órgãos e sistemas do corpo humano.
Também segundo o CDC, os fatores de risco para a COVID longa, ainda que pouco claros, são a idade elevada, sexo masculino, raça/cor não branca, comorbidades anteriores e doenças prévias. De forma adicional, com a persistência de sintomas, as comorbidades prévias mais relacionadas são a hipertensão, obesidade e comorbidades psiquiátricas.
Os cinco principais sintomas de COVID longa até agora analisados são a fadiga, a dispneia, alterações cardiovasculares, déficit cognitivo e problemas de saúde menta e disfunção de olfato e paladar. Complementarmente, para sua identificação é fundamental a realização de anamnese com foco na pessoa, na experiência de doença e no impacto dos sintomas nas atividades da vida diária.
Como a COVID longa ainda é uma grande interrogação, é essencial que o paciente tenha acompanhamento mais próximo, seja do médico de família ou do profissional de sua confiança, para que o diagnóstico corresponda à realidade e o tratamento seja o mais adequado possível.
De qualquer forma, ao menor sintoma é fundamental que a pessoa procure imediatamente o médico. Quando mais cedo a doença for diagnosticada, mais rápido e efetivo será o tratamento e, consequentemente, a cura.
Cuide-se! Em tempos de pandemia, a rapidez e atenção são primordiais para um final feliz.
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