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Consulta Online e Telemedicina: tudo o que você precisa saber

Você pode nunca ter ouvido falar nesses termos, mas em 2020 eles passaram a ser o centro das atenções nas áreas de saúde. A telemedicina é uma forma de atendimento que auxilia no acompanhamento de pacientes, na busca por laudos à distância, na troca de conhecimento entre profissionais, entre outras coisa. A consulta online é uma alternativa segura e legalizada de ser atendido por um médico de forma não presencial.

Esses processos já vem sendo usados em todo o mundo e são importantes agregadores de qualidade, agilidade e precisão nos atendimentos médicos à distância. A telemedicina possibilita, por exemplo, que médicos de diferentes especialidades, em cidades distantes, consigam elaborar um diagnóstico em conjunto.

Nesse artigo, vamos te mostrar o que é a telemedicina, como ela funciona, curiosidades, entre outras informações. Tudo isso para que você entenda melhor como a união de medicina e tecnologia podem ajudar na melhoria do atendimento de pacientes.

O QUE É TELEMEDICINA?

O termo “telemedicina” foi criado para abranger todas as práticas médica realizadas à distância. O primeiro país a coloca-la em prática foi Israel, mas logo ela se tornou bastante difundida nos Estados Unidos, Canadá e países da Europa. Isso foi na década de 1950! De lá pra cá, o avanço da tecnologia permitiu mudança muito positivas no exercício da medicina à distância.

Esses avanços só foram possíveis com o crescimento das tecnologias de Inteligência Artificial.  Mecanismos e dispositivos capazes de reproduzir o raciocínio humano, aplicados à saúde, elevaram consideravelmente os recursos de automatização e definição de prioridades médicas. E, claro, computadores com alta capacidade de armazenamento, se tornaram grandes aliados na construção de bancos de dados que permitem cruzar as informações e imagens captadas digitalmente em exames, consultas, histórico dos pacientes e laudos.

 

No Brasil, a telemedicina ainda está crescendo e se consolidando. Nos últimos anos, cada vez mais empresas de saúde, instituições médicas e órgãos reguladores tem voltado suas atenções para a disseminação e o desenvolvimento de assistência e cooperação remota em saúde. Há, inclusive, a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação responsável por reunir e organizar as unidades em operação no país.

COMO ELA FUNCIONA?

Para funcionar de maneira efetiva, a telemedicina foi subdividida em alguns ramos indispensáveis. A teleassistência é uma delas. Ela tem como foco monitorar o paciente em seu próprio domicílio ou por meio de unidades de saúde locais, como PSF’s, por exemplo. Já a teleconsulta ou consulta online permite que os médicos conversem diretamente com os pacientes por meios digitais. E, mais do que isso, possibilita o contato com outros profissionais de saúde que possam auxiliar e orientar quanto à melhor maneira de atender àquele paciente. Para que todos os que integram essa rede esteja atualizados e capacitados, a teleducação aparece como uma ótima alternativa. Ela facilita o acesso a videoconferências, aulas, palestras, programas de reciclagem e diversas outras ferramentas que vão elevar o nível de conhecimento.

Por fim, e não menos importante, telemedicina vem garantindo que possam ser realizadas emissão de laudos à distância. E este é, justamente, um dos ramos que mais cresce no Brasil. Assim, os exames podem ser realizados em qualquer lugar e avaliados por especialistas do país inteiro.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TELEMEDICINA

Obviamente, diminuir distâncias é a principal vantagem. Para os pacientes, o uso desse tipo de tecnologia reflete mais dinamismo no atendimento, maior rapidez nas respostas e grandes possibilidades de iniciar os tratamentos o quanto antes. Sobretudo para aquelas que estão longe dos grandes centros urbanos e, como a maior parte dos brasileiros, com pouco ou nenhum acesso a tratamentos médicos de qualidade.

Quando bem aplicada, a telemedicina ajuda a otimizar o sistema de saúde, descentralizando a assistência e a procura por especialistas e hospitais logo no início do atendimento. Em tempos de pandemia, quanto menos pessoas indo, desnecessariamente, a hospitais, menos contaminações.

Outra vantagem importante é o atendimento de qualidade aos pacientes que tem qualquer tipo de dificuldade de deslocamento, seja pelas condições de seus tratamentos ou pelas suas impossibilidades físicas. Gerar comodidade e conforto ao paciente é primordial.

Mas, há também desvantagens. É preciso que o sistema funcione de forma prática para que os atendimentos não se tornem impessoais e distantes. Há quem defenda que a telemedicina é mais efetiva ao lidar com casos simples, já que nem todos os quadros médicos podem ser atendidos à distância.

CURIOSIDADES

No dia 15 de abril desse ano, a lei 13.989/2020 passou a permitir o uso da telemedicina em todo o país, durante a pandemia causada pelo coronavírus. No texto da lei fica claro que esse é “o exercício da medicina mediado por tecnologia para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”.

A empresa Demanda Pesquisa e Desenvolvimento de Marketing realizou, em julho desse ano, sua terceira edição da pesquisa “Coronavírus e seu Impacto no Brasil”. Nela, alguns números revelaram como o brasileiro tem recebido o crescimento da telemedicina. Apenas 6% dos entrevistados disseram não fariam uma consulta à distância. Outros 29% demonstraram incerteza, mas recorreriam a ela. Os 55% restantes aprovam a modalidade. Ainda assim, a maioria ainda não experimentou: um, a cada 5 entrevistados, já esteve numa consulta remota.

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