As variações de humor podem ser influenciadas pela mudança das estações do ano, sendo que períodos mais frios são responsáveis por produzir maior sonolência e cansaço, entretanto se estes aparecerem acompanhados de outros sintomas como por exemplo: perda de apetite ou de interesse em atividades diárias, baixa auto-estima e aumento de peso, pode ser considerada depressão sazonal.
A depressão de inverno ou depressão sazonal é um distúrbio mental que acontece nas estações em que a quantidade de luz solar é menor, isso devido aos dias serem mais curtos e as noites maiores. Estas alterações nas frequências dos raios solares durante o ano, são responsáveis pela diminuição na produção de serotonina, conhecido como hormônio da felicidade, esse que afeta diretamente o humor e por consequência a melatonina.
Além dos sintomas apresentados, podem ocorrer: dores no corpo, dificuldade de concentração, ansiedade, diminuição de desejo sexual, problemas para dormir devido a redução na produção de melatonina e tristeza, estes que variam de acordo com o indivíduo e diminuem quando termina o inverno e se inicia a primavera.
O tratamento deve ser feito através de orientação médica, sendo que este pode escolher a técnica apropriada a ser utilizada. Para esse tipo de depressão pode ser aconselhável a fototerapia, que consiste na aplicação de luz sobre o paciente, por um período de 30 a 40 minutos como substituto para á exposição solar, podem ser utilizados ainda sessões de psicoterapia, medicamentos e tratamentos naturais.
Tendo em mente que o diagnóstico e o tratamento devem ser realizados por profissionais capacitados, uma vez que verificada a presença de alguns desses sintomas é conveniente procurar por atendimento médico, para que com o auxílio adequado o paciente consiga lidar com os distúrbios emocionais que ocorrem nessa época.
Texto escrito pela Biomédica do LNSD Danielle Cristina
Referências bibliográficas:
MORENO, Miren A. G.; TORRES, Miguel A. G.; GAVIRIA, Moisés. Trastornos afectivos estacionales, “winter blues”. Rev. Asoc. Esp. Neuropsiq. Vol 35. 126 ed; 367-380, 2015.
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